quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Edição 2009 do Prêmio Álvaro Alberto contemplará pesquisador das Ciências Exatas, da Terra e Engenharias


Láurea é concedida a pesquisador que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor para o progresso da sua área
As normas para a edição 2009 do Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia, considerada uma das mais importantes láureas nacionais na área de C&T, foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 27 de agosto.

O prêmio é atribuído a pesquisador que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor para o progresso da sua área. A premiação consiste de diploma, medalha e R$ 150 mil.

A edição deste ano contemplará um pesquisador da grande área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias.

Uma comissão de especialistas, multidisciplinar, é responsável pela indicação de quatro a seis nomes ao Conselho Deliberativo do CNPq, que escolherá o agraciado. A comissão será composta por nove pesquisadores, indicados pelo ministro da C&T, pelo presidente do CNPq, pela Academia Brasileira de Ciências, pela SBPC, pela Associação Nacional dos Docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e pelo Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados (Confap).

Instituído em 1981, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia foi restaurado pelo Decreto 5.924, de 04 de outubro de 2006, em reconhecimento e estímulo a cientistas brasileiros que venham prestando relevante contribuição nos campos da C&T. O prêmio é entregue anualmente, em cerimônia pública, pelo Presidente da República.

Contempla, em sistema de rodízio, uma grande área do conhecimento por ano: Ciências da Vida, Ciências Exatas e da Terra; e Ciências Humanas e Sociais.

Os vencedores das últimas edições foram Jose Murilo de Carvalho, da UFRJ, em 2008 (Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes); Sérgio Henrique Ferreira, da USP, em 2007 (Ciências da Vida); e Fernando Galembeck, da Unicamp, em 2006 (Ciências Exatas, da Terra e Engenharias).

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

SBPC no lançamento do edital do Proantar

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), lançou no último dia 18, em Brasília (DF), edital público de chamada de projetos de pesquisa no âmbito do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), no total de R$ 15 milhões. A solenidade foi aberta pelo ministro Sergio Rezende e contou com a participação de representantes de várias instituições, entre eles o presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp.

Do total de R$ 15 milhões, serão disponibilizados R$ 3 milhões para monitoramento ambiental na Antártica e R$ 12 milhões para cooperações entre países latino-americanos, o que propiciará a integração de ações da comunidade científica latina. Os recursos foram articulados por meio de emendas apresentadas pela Frente Parlamentar de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar), presidida pelo senador Cristóvão Buarque, e tendo a participação de 54 senadores e 121 deputados.

O ministro Sergio Rezende destacou a importância do trabalho de parceria que o ministério vem realizando com outros setores do governo e com o Congresso Nacional em favor da ciência, principalmente nas pesquisas antárticas. "As ações do MCT produzem resultados que podem ser visto hoje. O apoio do governo federal, como no aumento dos recursos no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), permite intensificar a parceria", afirmou.

"Esse edital é maior do que os dos anos anteriores e tem uma característica importante que é a cooperação com os países da América do Sul no sentido de trabalhar fortemente para integrar as pesquisas nas áreas do Proantar. Ele vem somar a toda iniciativa dos países vizinhos e parceiros e melhorar e qualificar o processo de pesquisa na região", enfatizou o secretário executivo do MCT, Luiz Antonio Rodrigues Elias.

Para o presidente da SBPC, o edital vai ao encontro das propostas da entidade. “Neste ano, o tema central da próxima Reunião Anual da SBPC abordará as ciências do mar; o uso sustentável e permanente de seus recursos naturais”, disse. “Há uma identidade de propósitos e vamos apoiar todas as iniciativas nesse sentido.” A 62ª Reunião Anual da SBPC será realizada em julho de 2010, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal (RN).

Edital – O edital apoiará propostas de projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação que busquem contribuir e ampliar o conhecimento sobre o funcionamento dos fenômenos ambientais ocorrentes na região Antártica, Oceano Austral e adjacências e suas influências globais.

As propostas de projetos serão recebidas até 1º de outubro. Os projetos submetidos deverão seguir uma das seguintes linhas temáticas: Biodiversidade e impactos ambientais na Antártica; Geologia e geoquímica na Antártica e Oceano Sul; Monitoramento ambiental, do clima e da atmosfera da região Antártica; e Aspectos tecnológicos, culturais e sócio-econômicos na Antártica. O edital pode ser consultado no site: http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/023.htm.

Fonte: SBPCnet

Brasil e Uruguai implantarão escola técnica na fronteira


Começa a funcionar no próximo ano a primeira escola técnica binacional, na fronteira entre Brasil e Uruguai


Acordos bilaterais para a implantação da unidade de ensino ainda no primeiro semestre foram detalhados em reunião realizada na semana passada, em Santana do Livramento (RS), por representantes dos dois governos.

A escola, entre Santana do Livramento e Rivera, será uma unidade avançada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense e contará com 50% de estudantes uruguaios e 50% de brasileiros. Inicialmente, serão oferecidos os cursos técnicos de nível médio de informática e de meio ambiente.

Outras três escolas binacionais vão funcionar, a partir do segundo semestre de 2010, em Quaraí, Jaguarão e Santa Vitória do Palmar, também no Rio Grande do Sul. A intenção é oferecer cursos técnicos de nível médio em turismo, meio ambiente e informática.

Nesses municípios, as unidades de ensino serão atendidas pelo sistema Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil) - a unidade não tem sede física, mas um polo com aulas pela internet - ou pelo programa Brasil Profissionalizado, que repassa recursos federais a escolas técnicas estaduais para reforma, aquisição de equipamentos ou construção de unidades.

"Esperamos que o projeto com o Uruguai seja referência para outros acordos de escola técnicas de fronteira", disse o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Congresso de Jornalismo Científico debaterá papel formador da mídia

Inscrições abertas para o X Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico que este ano acontecerá em Belo Horizonte , de 14 a 16 de outubro

O papel político, formador e conscientizador dos meios de comunicação, que sempre foi destaque nos debates sobre as práticas do jornalismo, também será pauta do X Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico, que já recebe inscrições no endereço www.abjc.org.br. O evento acontecerá em Belo Horizonte, de 14 a 16 de outubro, com o tema "Jornalismo Científico e Desenvolvimento Sustentável".

O objetivo desta edição é enfatizar o papel dos jornalistas e divulgadores da ciência no combate a problemas ambientais e na mobilização dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e das entidades não-governamentais em favor do desenvolvimento sustentável do país e do mundo.

Este ano, o Congresso conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que comemora o décimo aniversário de sua revista de divulgação científica Minas faz Ciência. O papel das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) na popularização da ciência será, inclusive, um dos temas debatidos no encontro.

Assim como nas edições anteriores, o Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico incluirá palestras, mesas-redondas, conferências e apresentações de trabalhos, com sessões orais e pôsteres. Os trabalhos inscritos devem ser submetidos pela internet até 20 de setembro e abordar principalmente temas relacionados à sustentabilidade e divulgação científica, como, por exemplo, "Biodiversidade e Mídia", "Agências de notícias ambientais", "Ecopolítica" e "Jornalismo e Educação Ambiental". Uma Comissão Acadêmica fará a seleção dos trabalhos, de acordo com regulamento a ser divulgado no site da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC).

Para inscrições realizadas até 31 de agosto, os preços variam entre R$ 60, para estudantes, e R$ 150 para profissionais não associados. Após essa data, ainda será possível fazer inscrições, porém, com valores reajustados.

No site www.abjc.org.br/congresso, é possível encontrar todos os detalhes referentes ao evento, como local, ficha de inscrição, regulamento para submissão de trabalhos, programação e hospedagem.

Fonte: Ciranda.net

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mulheres cientistas reclamam 'Poder'

São muitas as mulheres na Ciência mas são os homens quem detém o Poder. Esta é a ideia base transmitida por Helena Pereira, presidente da Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas (AMONET), que em Outubro organiza a conferência internacional “Obtenção do Poder pelas Mulheres na Ciência”.

O encontro vai decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, nos dias 12 e 13 de Outubro. Durante a reunião vão discutir-se vários temas com principal enfoque na posição que as mulheres assumem na construção e aplicação da ciência.

Helena Pereira, presidente da AMONET e docente do Instituto Superior de Agronomia (ISA), considera que “em Portugal as mulheres têm um papel proeminente no desenvolvimento científico, no entanto no que respeita a carreiras e lugares de gestão e poder os homens acabam por dominar”. Para a cientista é necessário discutir esta “desvantagem do sistema” e perceber por que continua a evidenciar-se uma ocupação maioritariamente masculina em cargos de elevado peso.

O encontro vai reunir cientistas de ambos os sexos oriundos de Portugal e de diversas partes do mundo (EUA, Brasil, Inglaterra e Espanha, entre outros). Para a presidente da AMONET esta partilha de conhecimentos permite “trazer experiências de outros países, alguns dos quais já criaram este tipo de associações há mais tempo que Portugal”.

Ao longo dos dois dias de conferências vão poder observar-se posters e ter acesso a dados indicadores como o número de mulheres que têm uma formação superior, que lugares ocupam na carreira ou na investigação. Segundo Helena Pereira “é preciso analisar uma distribuição de cargos por género para se perceber o porquê de uma evolução tão lenta na ocupação das mulheres nesta área”.

Homens apoiam a AMONET

Embora conte com uma grande percentagens de membros do sexo feminino, a associação não deve ser encarada como um movimento feminista científico, uma vez que conta com associados do sexo masculino que vão dar o seu contributo no encontro. A docente do ISA refere que existem homens que “se identificam com as questões da discriminação das mulheres na ciência”.

A Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas é uma instituição sem fins lucrativos que pretende criar um grupo organizado que defenda o papel das mulheres na ciência, mas também tem como objectivo principal fomentar a investigação no geral e nos jovens em particular.

Fonte: CiênciaHoje